
Há alguns anos a região vem sofrendo com secas terríveis. Foi assim em 2012, 2022 e agora em 2023. Veja essa reportagem do NP em 2012.
Se não chover forte nos próximos dias, não será apenas o calor e as perdas da safra que tirarão o sono dos santiaguenses. A barragem que abastece a cidade já baixou quase quatro metros e se não pouparmos água, o racionamento vai pegar todo mundo. Conforme Rubem Lima, chefe da Corsan em Santiago, a capacidade da estação de tratamento é de 160 litros por segundo e as máquinas trabalham 24 horas por dia para que a cidade não fique sem água. Diariamente, são distribuídos mais de 13 milhões de litros, numa média de mais de 250 litros por pessoa.
De onde só se retira, um dia acaba
Nesta semana (em 2012) a reportagem do Expresso esteve na barragem e verificou que todas as vertentes secaram. Isso significa que não tem mais água entrando na barragem. E mais: um cano da grossura de um pneu de carro retira água 24 horas por dia e traz para a cidade. A lógica é simples: de onde só se retira um dia acaba.

Na base do caminhão-pipa
Até o dia 17 de janeiro de 2022, a prefeitura de Santiago havia distribuído 582 mil litros de água para 104 famílias. Eram dois caminhões-pipa, um com capacidade de 7 mil litros e outro, 12 mil, que eram abastecidos diversas vezes ao longo do dia no hidrante dos Bombeiros. Agora a situação é qause a mesma.

Já em 2022, o que ganhou destaque foram os incêndios nos campos da fronteira, como Alegrete, São Borja e Uruguaiana.

Está na hora do prefeito colocar as máquinas na barragem e aumentar o seu tamanho, aumentando a profundidade em torno da mesma. Opa, mas se a barragem não secar não vem verba, e aí como vão fazer contenção com sacos de areia. Só lembram da barragem quando faz seca, já passou da hora de por um projeto que realmente funcione.