
O músico foi preso em flagrante na madrugada de domingo (5) por importunação sexual a uma mulher, de 29 anos, em um baile em Morro Reuter, no Vale do Sinos.
Conforme o relato da vítima, ele teria colocado a mão por dentro da sua calça e apalpado na sua nádega enquanto ela e outras mulheres foram ao palco para tirar foto.
Flávio Dalcin, de 62 anos, negou o crime, e o empresário da banda disse que o integrante vai colaborar com as autoridades e a Justiça no esclarecimento.
O fato ocorreu por volta das 4h, momento em que o baile estava encerrando. De acordo com a ocorrência policial, outras mulheres testemunharam, chamaram a Brigada e, assim, ele foi preso e levado até a Delegacia de Pronto-Atendimento de Novo Hamburgo.
Dalcin foi autuado em flagrante pelo crime de importunação sexual, e encaminhado ao presídio em Porto Alegre. Na tarde de domingo (5), ele passou por audiência e determinada a sua liberdade provisória, por volta das 16h do mesmo dia.

“A decisão judicial teve fundamento na ausência de antecedentes e na desnecessidade de manutenção da prisão, até porque a eventual condenação pelo crime não redundaria na execução em regime fechado”, comentou o delegado Felipe Borba em Zero Hora.
A delegacia de Dois Irmãos irá instaurar o inquérito. De acordo com Borba, já foram ouvidas duas testemunhas, que confirmaram a versão da vítima, além da própria vítima. Se comprovado o crime, a pena é de um a cinco anos de prisão.
O que diz a banda
O empresário da Banda Ouro, Amarildo Eichelberger, conversou com GZH. Ele relatou ter se encontrado com Dalcin em sua casa, em Três de Maio para debater o caso.
“O Flávio fez absolutamente nada. Ele está muito tranquilo. Ele me disse: “minha consciência está tranquila, sou o cara que sempre fui”, comentou Amarildo.
O empresário afirmou que Dalcin seguirá colaborando com as autoridades policiais e com a Justiça sempre que necessário, mas considera o caso “encerrado”.