(João Lemes)
O tempo não se compõe, nada enxuga e as obras não andam. Em Santiago, as obras públicas poderiam ter andado mais na última sexta, mas a prefeitura trabalhou apenas três dias, na semana passada.
Enquanto isso, empresários e moradores da rua Getúlio Vargas estão a ver o asfalto todo falquejado à espera de trabalho e boa vontade. (O Expresso de sexta trará mais sobre o tema).
Nem bem a vacina da gripe chegou no Centro Materno e já se foi. Foi mesmo que gordura em focinho de cachorro, como diziam os antigos. Mas ainda restam doses na maioria dos postos dos bairros. Quem for do grupo de risco pode procurar.
Incrível! O medo não é como a coragem. Gente que nunca cuidou da saúde direito, que se alimenta mal, que vive em lugar fechado, não cuida da higiene agora anda atrás de uma vacina. Bem mais fácil, não? Mas não esqueçam, só os grupos de risco têm acesso gratuito.
Sobre a carnificina entre a polícia e os bandidos: Não se tira o mérito do dever cumprido, mas não dava pra esperar um pouco pra condecorar nossos heróis? Isso vai semear o ódio e a sociedade é quem paga essa conta.
Nosso presídio de Santiago não para de juntar coisas levadas pelos presos. Nos últimos tempos os agentes acharam nas celas desde celulares, facas, drogas até bananas de dinamite.
É que o perfil do preso mudou. Hoje a maioria é jovem envolvido com droga. Isto é, dispostos a qualquer coisa, infelizmente.