As Lojas Quero-Quero são um caso de sucesso no Rio Grande do Sul. Levam o nome de uma das aves mais populares e características do Estado e estão presentes em centenas de municípios gaúchos e fora dele, sendo que em alguns casos com mais unidades, como é o caso de Santiago. Em Santiago, a Quero-Quero é uma das marcas mais queridas e é assim desde que abriu, nos anos 1990.
Processo de expansão
Há poucos dias, Sandra Siqueira conversou com Cristian Rodrigues Arrussul (gerente da loja móveis e eletro) e Édio Antônio Biasi Minussi (gerente da loja de materiais de construção) sobre as comemorações dos 56 anos da empresa. Durante esta semana comemorativa, os clientes podem comprar tudo em até 10 vezes sem juros e ainda concorrer a prêmios. A Quero-Quero passou há alguns anos por um processo de expansão, após ter sido comprada por um grande grupo, que acreditou no potencial da marca. De trezentas lojas, passou a ter mais de 500. E mais do que dobrou o número de funcionários, passando de 3 mil e poucos para mais de 8 mil. Sandra lembrou do tradicional cartão Quero-Quero, o Verde Card que representou uma grande facilidade na vida de pessoas que não conseguiam ter um cartão bancário.
“Vendedor bom não tem cliente…”
A Quero-Quero foi pioneira em dar esse crédito para o cliente e facilitar sua vida, sendo que o cartão possui convênio com várias outras lojas e mercados. Hoje, o VerdeCard possui convênio com a Ello e ampliou o número de estabelecimentos conveniados, superando os 200 mil no Estado.
Nas Lojas Quero-Quero, o cliente encontra de tudo. Se não, tem ainda a Loja Infinita, onde ele pode acessar o depósito que possui aquele item. No entanto, se ele encomendar e não receber no prazo firmado, existe o sistema “Palavra”, que a Quero-Quero se compromete em entregar o produto, caso não o prazo não seja cumprido, devolve o dinheiro e ainda entrega o produto.
Por fim, o veterano Édio surpreendeu Sandra Siqueira com uma manifestação sua de carinho para com a profissão de vendedor, da qual ele muito se orgulha. Disse que vendedor bom não tem clientes, tem fãs. “E existe uma diferença entre a pessoa comprar contigo ou tu vender para a pessoa”, ensina.