Hoje pela manhã o sargento Oneide Maciel falou na Santiago ao Paulo Pinheiro. Ele e mais dois brigadianos iam de São Luiz para Santa Maria no domingo de madrugada e viram o carro batido, com início de incêndio na BR 287. A esposa de Chicão tentava tirá-lo do banco do carona. Ele estava apenas com as pernas pra dentro do carro, meio enroladas no cindo e, ela, já do lado de fora, o estava puxando. O garoto ainda estava na cadeirinha no banco de trás.
Os policiais apagaram o fogo, retiraram a criança e o deputado Chicão, que ainda dava sinal de vida, embora desmaiado. Ainda tentaram reanimá-lo pressionando seu peito. Em seguida, a Polícia Rodoviária Chegou e, pouco depois, a ambulância.
Os brigadianos só se deram conta que era o deputado quando perguntaram seu nome à Luciane. Talvez, pela escuridão ou pela pressa em salvá-lo, não o haviam reconhecido.
O menino perguntava por que o pai não acordava. Luciane, muito nervosa e com dores na barriga, tentou ficar calma para não deixar a criança ainda mais desesperada pela perda do pai.
Conforme os socorristas, os dois airbags funcionaram.
Quem dirigia? Eles haviam bebido? Falha mecânica?
O laudo final da polícia sai em 30 dias e vai apontar quem dirigia, mas o delegado que cuida do caso já acredita que seria ela a motorista. A polícia também vai investigar, ouvir Luciane para saber se houve falha mecânica ou se “ela” dormiu ao volante.