A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid (ex-ajudante de ordens da Presidência da República) e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) por fraudes em cartões de vacinação.
A polícia indiciou Bolsonaro pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informações. Também indiciou Cid pelo crime de uso indevido de documento falso
O advogado do ex-presidente criticou o fato de ter conhecimento do indiciamento do ex-presidente pela imprensa.
Próximos passos
Agora, a PF vai encaminhar todas as conclusões do inquérito para o Ministério Público Federal. Como a investigação está no âmbito do STF, caberá ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, decidir se denunciará ou não Bolsonaro e Mauro Cid.
- Pelo crime de organização criminosa, Bolsonaro poderia enfrentar uma pena de três a oito anos de prisão, mais multa; o crime de inserção de dados falsos tem uma pena máxima de dois anos de detenção.
O grupo teria falsificado os dados nas carteiras de vacinação de Bolsonaro; da filha do ex-presidente, Laura; do ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid; e da mulher e as três filhas de Cid.
- Em depoimento prestado à Polícia Federal, Bolsonaro negou a adulteração de seu cartão de vacinação e diz que não determinou ao tenente-coronel Mauro Cid – ex-ajudante de ordens da Presidência da República – qualquer iniciativa neste sentido.

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