Centenas de pessoas participaram de um raro protesto público em Santiago, a segunda maior cidade de Cuba, no domingo (17).
O protesto veio após um fim de semana marcado por apagões em todo o país. Em Santiago chegaram a durar até 13 horas por dia. A crise energética e alimentar afeta o país desde o ano passado, mas se agravou no início desse mês.
O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, pediu diálogo em meio a uma “atmosfera de tranquilidade e paz”, reconhecendo a insatisfação popular com a situação do serviço elétrico e da distribuição de alimentos.
Ele também acusou os Estados Unidos de tentarem fomentar revoltas, enquanto a polícia foi mobilizada para controlar a situação e evitar a violência. Não houve relatos de prisões durante o protesto.
Representantes do governo afirmaram que os manifestantes foram respeitosos e que a manifestação foi pacífica, embora a veracidade de vídeos de supostos protestos em outras cidades cubanas não tenha sido confirmada.


