Em comunicado, a gigante da tecnologia Google, revelou que essa atualização entrará em vigor em maio, em consonância com as resoluções para eleições municipais deste ano.
O TSE impõe novas exigências, incluindo a obrigatoriedade de bibliotecas de anúncios de conteúdo político eleitoral pelas plataformas.
“Temos o compromisso global de apoiar a integridade das eleições e continuaremos a dialogar com autoridades em relação a este assunto”, disse a empresa.
Em 2020, os candidatos investiram cerca de 36 milhões em impulsionamento de conteúdo na internet durante as eleições. As plataformas mais utilizadas para esse fim foram o Facebook, Adyen e o Google.
A resolução proíbe empresas de oferecerem impulsionamento de conteúdo notoriamente inverídico ou descontextualizado, visando proteger a integridade do processo eleitoral.
Em casos de impulsionamento irregular, a Justiça Eleitoral pode determinar que as plataformas veiculem conteúdo informativo para esclarecer fatos inverídicos, sem custos adicionais.
O Google já incluiu o Brasil em sua lista de países com relatórios de transparência sobre anúncios políticos em 2022. Com as novas exigências da Justiça Eleitoral, o escopo da veiculação de conteúdo político-eleitoral se amplia para incluir pessoas detentoras de cargos eletivos, candidatos, propostas de governo, projetos de lei e temas relacionados ao processo eleitoral.


