Cerca de 250 presos em regime semiaberto receberam autorização para deixar as prisões devido as chuvas, incluindo cerca de 150 do Instituto Penal de Charqueadas que receberam prisão domiciliar emergencial.
Esses detentos, monitorados eletronicamente por 20 dias, acabaram em abrigos.
A Susepe afirmou que os presos estão sob vigilância e aguarda autorização judicial para retorná-los às prisões.
O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, expressou a necessidade de soluções alternativas e colaboração do Judiciário e da Defensoria.
Falta de efetivo na Polícia Penal
O Sindicato da Polícia Penal (Sindppen) aponta que, além dos detentos do Instituto Penal de Charqueadas. Também foram soltos com tornozeleira eletrônica mais de 50 apenados do Instituto Penal de São Jerônimo e outros 70, de um anexo da Penitenciária de Jacuí (PEJ). Se somarmos, mais de 250 presos do regime semiaberto receberam o benefício.
Conforme o presidente do Sindppen, Cláudio Dessbessell, a falta de energia elétrica e de internet prejudica o monitoramento eletrônico.
Rondas ostensivas da Polícia Penal
Vicente de Azevedo, policial penal e vice-presidente da Aprosergs, confirma que a presença de detentos em abrigos gera temor entre os desabrigados, misturando boatos e fatos reais sobre crimes. Ele enfatiza que a sensação de insegurança é tão prejudicial quanto a insegurança real. Azevedo sugere que aumentar a presença das forças policiais nos abrigos, especialmente com rondas permanentes da Polícia Penal, poderia atenuar o medo das famílias sem necessidade de segregar imediatamente os detentos.
Fonte: Correio do Povo


