O ex-diretor da Penitenciária Estadual de Rio Grande (PERG), Leandro Suanes, foi condenado a 25 anos de prisão por corrupção ativa e passiva, além de lavagem de capitais. Segundo o Ministério Públic, ele facilitava a entrada de celulares, drogas e dinheiro no presídio entre maio de 2021 e fevereiro de 2023. O servidor público perdeu o cargo, teve bens confiscados no valor de R$ 1,3 milhão e está interditado para exercer funções públicas pelo dobro do tempo da pena. No mesmo processo, dois apenados também foram condenados, com penas superiores a 12 anos.
As investigações revelaram que o ex-diretor fazia parte de um esquema ligado a uma facção que controlava o comércio de botijões de gás em Rio Grande. O policial penal recebeu mais de R$ 458 mil para permitir o ingresso de materiais ilícitos, enquanto os apenados lucraram quase R$ 4 milhões com o tráfico de drogas dentro da penitenciária. Entre dezembro de 2018 e fevereiro de 2023, o ex-diretor movimentou mais de R$ 7 milhões em suas contas bancárias, valor incompatível com sua renda como servidor público.
O promotor Rogério Meirelles Caldas destacou a gravidade dos crimes e a importância de combater a corrupção no sistema prisional. A sentença reforça a necessidade de maior fiscalização para evitar que servidores públicos colaborem com atividades ilícitas, comprometendo a segurança e a justiça dentro das penitenciárias.
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