São Leopoldo – A Polícia Civil vai ouvir nesta semana as médicas afastadas do Hospital Centenário após a morte de uma recém-nascida durante o parto. O delegado André Serrão informou que elas serão ouvidas como testemunhas, pois a investigação ainda está em fase inicial. A perícia vai apurar se a equipe médica seguiu os protocolos. O caso envolve possível recusa de cesárea e uso de manobras físicas durante o parto.
A vítima de 35 anos deu entrada no hospital no dia 7 de abril, com dores e gravidez de risco por diabetes gestacional. A equipe médica decidiu induzir o parto normal na manhã do dia 8 de abril, mas o procedimento apresentou complicações. O pai afirmou que a cesárea foi negada e que a bebê ficou presa, sofreu fraturas e ficou sem oxigênio por cerca de dez minutos. A recém-nascida foi transferida ao Hospital Conceição, em Porto Alegre, mas morreu na tarde do dia 9 de abril. A mãe passou por cirurgia, foi internada na UTI e recebeu alta na última terça-feira (15).
O Hospital Centenário afastou as obstetras, que atuavam como terceirizadas da empresa Medlife. A instituição abriu sindicância interna e colabora com as investigações. O Sindicato Médico do RS alegou que a complicação foi imprevisível e destacou falhas no pré-natal e na rede de saúde. A Polícia Civil avalia se houve negligência ou violência obstétrica. Se comprovado erro médico, as profissionais podem responder por homicídio culposo.
Fonte: GZH.
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