Preso desde 2018 após o atentado contra o ex-presidente Bolsonaro durante a campanha eleitoral, Adélio Bispo permanecerá detido no sistema penitenciário federal até 2038, quando completará 60 anos. Considerado inimputável por transtorno mental, ele foi absolvido das acusações criminais e cumpre medida de internação. A nova decisão judicial estabelece um prazo para sua liberação, contabilizando o tempo como execução penal.
Apesar disso, o processo apresenta falhas, já que o Sistema Eletrônico de Execução Unificado (SEEU) não registra os dias cumpridos por Adélio, mantendo-o com “tempo indeterminado”. Atualmente detido em uma cela de 6 metros quadrados na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), ele tem recusado banhos de sol, tratamento médico e a medicação prescrita para seu transtorno mental, afirmando: “Não sou doido.”
Adélio também tomou conhecimento, de forma indireta, das cirurgias feitas por Bolsonaro em decorrência da facada. Enquanto isso, sua situação jurídica e médica continua gerando questionamentos sobre o manejo de casos envolvendo inimputabilidade e execução penal no Brasil. (Metrópoles)
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