Todo mundo veio
Nunca vi. Em poucos dias, Santiago virou palco de tudo. Veio governador, secretários, vieram deputados, prefeitos, vereadores. Veio até gente que ninguém sabia que ainda existia. Os três poderes se encontraram por aqui, como se a cidade tivesse virado capital.
E olha… pela primeira vez, vi todo mundo no mesmo lugar. Prefeitos da região, deputados, vereadores, até juiz. Faltou só o papa. Se não tivesse morrido, quem sabe…

1 – O Piru foi bem
Nosso prefeito Marcelo Piru estava no ponto. Falou bem. Nem demais, nem de menos. Elogiou o governador sem puxar saco. Falou o que precisava. Reconheceu ajuda: além das 30 casas, o bom são os 5 milhões para o novo prédio no GHS. Coisa que pesa, não é só promessa. Foi leve, elegante e mostrou postura. Liderança tem dessas. Escute o barulho que esse moço fará no futuro.
2 – Covatti Filho: novo peso-pesado
Outro que merece destaque é o deputado Covatti. Chegou e já trouxe emenda: recurso pro hospital, para a URI, apoio para prefeitura. Soma aí: 400, 300, 800… somou? E olha que o cara tem pedigree político: pai secretário, mãe deputada, ele mandando em Brasília e no Progressistas aqui. Tem gente que não passa sem o aval dele nem pra ser vice de síndico. Esse vereador Eldrio é articulado.
3 – João Augusto Nardes: o corpo estranho
Agora… me explica uma coisa. O que que fazia o João Augusto Nardes, aquele ministro do TCU, aqui no meio? Com histórico complicado, áudios esquisitos a favor do golpe militar, parecia deslocado. Me disseram que quer ser governador. Se for verdade, Santiago foi o teste. Mas foi estranho. Muito.
4 – Ruderson, o maestro
Aplauso de pé para o Ruderson Mesquita. Ele não só coordena o GHS mais moderno do interior, como toca uma orquestra política sem ser político. Aí que tá! Conseguiu enfileirar deputado, fazer eles abrirem o bolso das emendas e depois serve churrasco que vira assunto. Eduardo Leite saiu lançado à presidência por ele. O cara sabe o que faz. E faz mesmo. Eu sei que lá no churras alguns foram só para comer, outros para comer e falar (mal). Mas e daí? Não se pode agradar a todos. Quem vai comer e fala mal, é por sem-vergonha.
5 – Eduardo Leite: critiquem, mas reconheçam
Podem não gostar do Eduardo, mas que ele veio, ele veio. Cumpriu sua parte. Não fez milagre, mas trouxe recurso, olhou nos olhos e não mandou recado. Isso, num estado dividido, já vale bastante. E sempre muito elegante, mostrou que não precisa mandar ninguém calar boca para ele falar.
6 – E Marco Peixoto? Um furacão
Por fim, o showman Marco Peixoto. Nunca vi tão aceso. Depois da cirurgia no coração, ficou mais elétrico ainda. Andou com o governador, discursou, abraçou meio mundo, articulou tudo. Sem ele, metade da Fecoarti não aconteceria. Peixoto é o embaixador de Santiago em Porto Alegre. Sem ele lá, a cidade não abre uma porta. Com ele, tudo anda. Pode não agradar todo mundo. Mas mostra serviço pra todo mundo. E tem mais: duvido que apareça alguém que faça igual. Deus criou e jogou a chave fora…
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