Paulo Cupertino é condenado a 98 anos por assassinato de ator de ‘Chiquititas’ e seus pais
São Paulo – SP – Durante o julgamento que o condenou a 98 anos de prisão, Paulo Cupertino, acusado de matar o ator Rafael Miguel e os pais do jovem, causou polêmica ao se comparar com Lula e Bolsonaro.
Disse ser um homem “sofrido e sincero”, como os dois líderes políticos, e questionou por que atitudes deles seriam aceitas, enquanto ele era julgado com severidade. A declaração foi feita em tom exaltado, num julgamento tenso marcado por contradições e confronto com sua própria defesa.
Negou o crime, mas pediu pena severa
O crime ocorreu em 2019, quando Cupertino atirou contra Rafael e os pais dele, na frente da casa da família. O motivo seria o não consentimento do namoro entre sua filha e o ator. No julgamento, ele negou conhecer as vítimas e disse que a filha foi “aliciada psicologicamente” para acusá-lo. Mesmo negando o triplo homicídio, afirmou que, se condenado, queria uma pena dura: “Tem que ser chapuletada”.
Condenação e debate sobre violência
Depoimentos da filha e da ex-esposa reforçaram as acusações contra Cupertino, que foi condenado por triplo homicídio duplamente qualificado — por motivo torpe e impossibilidade de defesa das vítimas. O caso reacendeu o debate sobre violência doméstica, feminicídio e impunidade, mas ganhou contornos ainda mais controversos com a tentativa do réu de se comparar a figuras centrais da política brasileira.
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