São Miguel das Missões – RS – A região das Missões está mobilizada para celebrar os 400 anos da chegada dos jesuítas ao território que hoje pertence ao RS. O foco é reforçar o turismo histórico e garantir estrutura para acolher os visitantes que chegam atraídos pelos vestígios do encontro entre guaranis e missionários católicos.
O Sítio Arqueológico de São Miguel Arcanjo, principal símbolo dessa história, recebe cerca de 60 mil turistas por ano. Outros locais, como os sítios de São João Batista e São Lourenço Mártir, também passam por melhorias, embora aguardem liberações do Iphan para concluir trechos de pavimentação.
Obras em rodovias e nos sítios arqueológicos
O acesso à BR-285, entre Entre-Ijuís e São Borja, recebe nova camada de asfalto e terceiras pistas para facilitar o trânsito. O governo do estado prometeu investir R$ 100 milhões em infraestrutura até maio de 2026, incluindo melhorias em estacionamentos e sinalização turística.

Hotéis investem na cultura dos povos originários
A rede hoteleira também entrou no clima. Hotéis em São Miguel das Missões e São Luiz Gonzaga estão valorizando a arte guaranítica e kaingang na decoração, com nomes em guarani e objetos feitos por povos originários. Empresários afirmam estar prontos para receber turistas do Brasil e de outros países.
Legado dos Sete Povos
As Missões começaram em 1626 com a fundação de São Nicolau. O fim das reduções veio em 1750, com o Tratado de Madri e a guerra guaranítica, que destruiu parte do patrimônio. O que resistiu virou símbolo cultural e histórico, e agora se fortalece como motor do turismo e da memória.
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