Santiago/RS – O CPERS segue incansável na defesa dos direitos dos professores e da qualidade da educação pública. Em entrevista ao programa A Pauta é, Leandro Parise e Vera Teixeira, referências na luta pela valorização docente, alertaram para uma preocupação crescente: a burocratização excessiva do trabalho dos educadores.
Do reajuste salarial à luta contra a sobrecarga
Leandro, ex-diretor do 29º Núcleo. E Vera, atual diretora, destacaram que, embora a luta por melhores salários sempre tenha sido uma das bandeiras do CPERS, hoje o sindicato amplia seu foco para enfrentar as demandas burocráticas que afastam os professores da sua missão principal: ensinar.
Relatórios, planilhas e esgotamento
Segundo os dirigentes, relatos colhidos em caravanas e encontros do CPERS indicam que os professores estão sendo sobrecarregados com relatórios e planilhas exigidos pelo Estado. O excesso de documentação, aliado a pesquisas e questionários impostos por fundações de educação contratadas, tem aumentado significativamente a carga de trabalho dos docentes, com impactos negativos na saúde mental e no desempenho escolar dos alunos.
Falta de diálogo com a Secretaria de Educação
Outro ponto crítico levantado na entrevista foi a falta de escuta por parte da Secretaria de Educação. Leandro e Vera denunciaram que decisões são tomadas sem a participação dos professores. O que compromete a autonomia dos profissionais.
Valorização e respeito à função pedagógica
O CPERS reforça a urgência de uma educação de qualidade, na qual os docentes sejam valorizados e possam exercer sua função pedagógica – livres da sobrecarga burocrática que hoje sufoca a sala de aula.
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