Parobé, RS – Um médico obstetra foi condenado a seis anos e 25 dias de prisão pela morte de Mariane Rosa da Silva Aita, de 39 anos, após um parto realizado em agosto de 2023 no Hospital São Francisco de Assis. Ele foi considerado culpado por homicídio culposo com agravantes e falsidade ideológica. A pena será cumprida em regime semiaberto.
Compressa esquecida e omissão no prontuário
Segundo o Ministério Público, o médico deixou uma gaze dentro do abdômen da paciente após a cesariana e, meses depois, realizou outra cirurgia para retirá-la sem registrar corretamente o fato. Em vez disso, anotou no prontuário que o procedimento era para retirada de um cisto no ovário, o que foi classificado como falsidade ideológica.
Ocultação do erro e indenização à família
A Justiça entendeu que o médico tentou esconder o erro, jogando fora a gaze retirada e impedindo que ela fosse analisada por peritos. Além da pena de prisão, ele foi condenado a pagar indenização por danos morais de cem salários mínimos a cada um dos seis filhos da paciente e também ao marido dela. A decisão ainda cabe recurso.
Fonte: GZH.
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