O golpe e o prejuízo
Porto Alegre – RS – Um idoso de 71 anos perdeu mais de R$ 1 milhão ao cair duas vezes no golpe do Pix, entre setembro de 2024 e março deste ano. O caso deu início a uma investigação que já identificou mais de 30 vítimas em Porto Alegre, com prejuízos que somam cerca de R$ 30 milhões.
Como agem os criminosos
Segundo a polícia, os golpistas se passam por funcionários de bancos, alegam movimentações suspeitas na conta e pedem transferências para contas “protegidas”, que na verdade são dos próprios criminosos. A vítima relatou que ficou sem dinheiro e sofreu danos emocionais: “Não consigo confiar em mais ninguém”.
A investigação
A Polícia Civil já prendeu quatro suspeitos e segue o mapeamento da quadrilha, que tem integrantes fora do RS. O inquérito tem mais de 700 páginas e aponta que o alvo dos criminosos são idosos com vida financeira estável.
Outros tipos de golpe
Entre os golpes mais comuns com Pix estão o WhatsApp clonado, falso atendimento bancário, QR Code falso e o chamado bug do Pix, com falsas promessas de ganho rápido.
O alerta da polícia
O delegado Juliano Ferreira reforça: bancos não pedem transferências para contas de segurança. Qualquer pedido do tipo é golpe. A orientação é confirmar contatos e nunca repassar dados ou dinheiro sem ter certeza da origem do pedido.
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