O cardiologista Marcos Barojas, da Sociedade Brasileira de Cardiologia na Bahia, afirma que o consumo ideal de açúcar refinado é zero. Segundo ele, produtos como refrigerantes, biscoitos e doces industrializados devem ser evitados, pois o excesso de açúcar aumenta o risco de hipertensão, diabetes, obesidade e doenças cardíacas.
Marcos destaca que o açúcar presente naturalmente em frutas e vegetais não representa perigo, pois está associado a fibras e nutrientes. Já os adoçantes, apesar de parecerem uma alternativa, mantêm o paladar viciado no doce e não ajudam na reeducação alimentar.
A recomendação é reduzir o consumo de forma gradual, reeducando o paladar até eliminar o açúcar refinado da rotina.
Para uma mudança efetiva de hábito, o doutor sugere uma estratégia de tolerância.
“É uma questão de paladar. Então, deve se diminuir cada vez mais proporcionalmente a quantidade. Ou seja, se você toma duas colheres de açúcar no café, por exemplo, use agora uma e meia e vai programaticamente reduzindo — como a gente faz com o tabaco. Há também aí uma estratégia de prática nutricional, de uso de alimentos que vão mascarar a adstringência dos alimentos, então é um pensamento alternativo, não binário”, pondera Marcos Barojas.
Fonte: Correio
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