Lula disse que o governo vai tentar negociar com os EUA para evitar o tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros, mas garantiu que, caso Trump mantenha a medida, haverá resposta com base na Lei de Reciprocidade Econômica. O Brasil também recorrerá à Organização Mundial do Comércio (OMC).
Críticas à postura de Trump
O presidente criticou o republicano por tentar interferir no Judiciário brasileiro, após Trump classificar como “caça às bruxas” os processos contra Bolsonaro. Lula disse que a Justiça brasileira é autônoma e não aceitará nenhum tipo de intromissão externa.
Comissão para buscar novos mercados
Lula anunciou a criação de uma comissão para dialogar com empresários e encontrar novos mercados. Disse ainda que ele próprio vai liderar esforços para abrir novas parcerias comerciais, ressaltando que relações entre Estados devem ser baseadas no respeito mútuo.
“Educação é bom”, diz Lula
Ao ser questionado sobre o relacionamento com Trump, Lula afirmou que não tem motivos para conversar com ele. “Educação é bom”, disse, ao criticar o tom da carta enviada pelo norte-americano, publicada na rede Truth Social.
A carta e as acusações de Trump
Trump justificou a tarifa com acusações ao Brasil de “agressões digitais” e censura às plataformas americanas. Disse ainda que a medida foi motivada por supostos ataques à liberdade de expressão e ameaçou ampliar as tarifas caso haja retaliação.
Governo rejeita acusações e rebate déficit
Lula respondeu dizendo que o Brasil não aceitará ser tutelado e que a liberdade de expressão não cobre práticas violentas. Ele também rebateu Trump ao afirmar que os EUA tiveram superávit de US$ 410 bilhões com o Brasil nos últimos 15 anos.
Lei de Reciprocidade será usada
A lei aprovada em abril autoriza o Brasil a retaliar países que impuserem barreiras comerciais unilaterais. Lula confirmou que medidas serão tomadas a partir de 1º de agosto, caso os EUA não recuem na taxação.
Judiciário não será alvo de ameaças
Lula encerrou afirmando que o processo contra quem tentou golpe de Estado no Brasil é responsabilidade da Justiça nacional e não está sujeito a ameaças externas. Para ele, Trump tenta usar a economia como arma política.
Fonte: Zero Hora.
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