Atalaia – AL – Um garanhão mangalarga marchador avaliado em 12 milhões morreu no final de junho após consumir ração suspeita de estar contaminada. O cavalo, chamado Quantum de Alcateia, tinha sete anos e era um dos principais reprodutores do Haras Nova Alcateia, no interior de Alagoas.
A intoxicação
O criatório relatou que o animal apresentou sinais de intoxicação logo após a troca da ração. A substância apontada é a monocrotalina, um composto tóxico encontrado em plantas do tipo crotalária. Ela provoca lesões no fígado, pulmões, rins e sistema nervoso dos cavalos.
Outros animais também morreram
Além de Quantum, outros 68 cavalos do mesmo haras já morreram com sintomas parecidos. Os óbitos começaram a ser registrados no mês de junho, dias após o início do uso da nova ração.
A empresa investigada
A ração usada foi fabricada pela Nutratta. A empresa nega responsabilidade direta, diz que colabora com as autoridades e afirma que a contaminação pode ter sido causada por fatores ambientais.
Ação do Ministério da Agricultura
O Ministério da Agricultura suspendeu a venda da ração para cavalos e abriu um processo de investigação. Segundo dados da pasta, pelo menos 245 mortes já foram confirmadas em outros estados, como São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Bahia. Outras centenas de animais seguem em observação.
Prejuízo para criadores
O caso provocou perdas milionárias para criadores de cavalos em todo o país. A estimativa de prejuízo já passa de R$ 30 milhões, somando mortes, tratamentos e queda no valor dos animais. Revista Oeste.
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