Não tem mais adversário externo, então começaram a se engolir por dentro. O bolsonarismo, que sempre viveu de atacar inimigos imaginários, agora assiste ao canibalismo político em praça pública. Eduardo Bolsonaro, sem ter mais o STF ou a imprensa para bater, mirou o próprio colega de partido, Nikolas Ferreira. Chamou o jovem deputado de “canalha” nas redes, disse que “é triste ver a que ponto chegou” e ainda questionou sua lealdade.
O motivo da treta
Nikolas foi acusado de “ser pouco ativo” na defesa da pauta que mais importa hoje para Eduardo: o tarifaço de Trump contra o Brasil. Isso mesmo. Eduardo quer que o castigo americano sirva de chantagem para forçar o Congresso a anistiar os golpistas de 8 de janeiro. E como Nikolas não vestiu a camisa do plano, virou traidor na cartilha do filho 03.
Mais rachaduras no quartel
Mas não para por aí. Eduardo também já bateu boca com Tarcísio de Freitas e Ratinho Júnior. Ou seja, os próprios governadores que ainda tentam manter alguma sanidade no campo da direita estão na mira do clã. A estratégia parece clara: isolar os que pensam e salvar os que rezam pela cartilha do papai.
É a implosão
A verdade é uma só: o bolsonarismo está ruindo por dentro. A guerra de vaidades, as redes sociais viradas em tribunal e a falta de projeto real fizeram o que a oposição não conseguiu, desmoralizar o grupo. O inimigo agora é interno, e nem precisa da esquerda para piorar. O que você acha disso? Já viu partido que se autodestrói tão rápido?
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