Santiago – RS – O prefeito Marcelo Piru elogiou os resultados dos projetos de reciclagem do município e comentou a possibilidade de integrar um novo consórcio regional voltado à destinação do lixo. Segundo ele, a cidade já está à frente da maioria dos municípios da região no setor ambiental e precisa manter sua autonomia.
A economia com a reciclagem
Com o Pila Verde e o Pila Azul, Santiago economizou mais R$ 750 mil nos últimos anos, valor reinvestido em serviços e ações para a comunidade. O custo com o lixo segue entre os cinco maiores do orçamento municipal, atrás apenas de pessoal, encargos, obras e saúde.
A evolução na renda das famílias
Antes do Pila Verde, em 2020, 35 famílias ligadas às cooperativas de recicladores viviam com cerca de R$ 700 por mês e dependiam de cestas básicas da prefeitura. Hoje, cada uma tem renda média de R$ 3 mil e já não precisa mais da assistência, o que permitiu redirecionar o apoio a outras famílias em vulnerabilidade.
Análise técnica sobre o consórcio
Marcelo Piru afirmou que Santiago está avaliando, de forma técnica e econômica, a proposta de adesão ao consórcio regional para tratar o lixo com uma grande empresa. Ele reforçou que o município é referência e cobra uma abordagem diferenciada dentro do grupo, para não perder a autonomia sobre os projetos próprios.
Santiago como exemplo na região
O prefeito lembrou que Santiago foi um dos 40 municípios convidados para o laboratório de políticas alimentares no Pará, justamente pelo reconhecimento das ações como Pila Verde, Pila Azul e Vale Feira. Por isso, defende que qualquer nova medida precisa respeitar o que já foi construído.
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