Estado, RS – Desde o início de agosto, os radares e controladores de velocidade do Programa Nacional de Controle de Velocidade (PNCV) foram desativados em rodovias federais por falta de verba. O corte orçamentário reduziu de R$ 364 milhões para apenas R$ 43,3 milhões o valor disponível para manter o sistema.
O impacto da decisão
Segundo o Dnit, a suspensão é temporária e afeta 3.887 faixas monitoradas em todo o país. Ao todo, 47 mil quilômetros de estradas federais estão sem fiscalização eletrônica. Os equipamentos instalados em rodovias concedidas, como a freeway, BR-448, BR-101 e BR-386, continuam funcionando normalmente.
Ações emergenciais
O Dnit informou que tem adotado medidas alternativas de engenharia para tentar reduzir riscos até a reativação dos contratos. Já a Polícia Rodoviária no RS reforçou que seguirá utilizando radares portáteis e intensificando ações de fiscalização.
A preocupação com acidentes
Para Silvio Médici, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Engenharia de Tráfego (Abeetrans), a falta de controle eletrônico pode ampliar os índices de mortos e feridos no trânsito. “As vias estão sem controle de velocidade, e não há recurso humano suficiente para fiscalizar todos os trechos”, afirmou.
Fonte: Dnit, Abeetrans e Polícia Rodoviária.
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