Caxias do Sul – RS – (João Lemes) Eis o retrato da educação que gera o horror. Uma professora, paga para ensinar o abecedário e as cores, usou uma pilha de livros como arma contra um menino de 4 anos. Resultado: um dente perdido, outros cinco comprometidos e uma criança que agora toma sopa de canudinho. Educação à base de tapa, beliscão e mentira. Depois ainda quis convencer os pais de que o menino tinha caído. A câmera mostrou a verdade: caiu sim, mas foi sob a pilha que ela arremessou.
Enquanto isso, o Brasil segue naquela toada da banalização. Agressão a criança? “Ah, mas foi um caso isolado”. Entra e sai da cadeia? “Ah, mas é normal”. Drogas? “Ah, todo mundo usa”. E a política, claro, é o tema mais comentado no sofá e nas redes. O crime contra uma criança indefesa, cometido por quem deveria zelar, vira rodapé, e o país finge que nada aconteceu.
Aqui fica o repúdio: uma professora que deveria ser exemplo virou símbolo da barbárie. O mínimo esperado é que cumpra pena exemplar. Porque, se a violência continuar tratada como normal, daqui a pouco não será só livro jogado em criança, será tijolo, será arma, será sempre algo maior. E a sociedade, que deveria se indignar, vai apenas dar “like” no próximo escândalo.
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