Este ano, a Expointer não teve a calmaria habitual para Eduardo Leite. Durante a abertura oficial, o governador foi vaiado do início ao fim de seu discurso de seis minutos por produtores rurais mobilizados por políticos de direita que transformaram o evento em palanque. (Baseado no artigo da jornalista Rosane de Oliveira, de GZH)
Eduardo Leite elevou o tom da voz e não escondeu a irritação nos gestos. Mais tarde, disse a pessoas próximas que se incomodou porque sempre ouviu as demandas do setor, apoiou o uso do fundo social para renegociação de dívidas e anunciou medidas de socorro dentro dos limites do Estado.
O grupo que liderou as vaias não era espontâneo: entre os presentes estavam Luciano Zucco (PL), Giovani Cherini (PL), Marcel Van Hattem (Novo), Capitão Martim (Republicanos), Fernanda Barth (PL), Betina Worm (PL) e Marciano Perondi (PL). Zucco é pré-candidato ao governo e Van Hattem ao Senado.
“Não tem problemas em me vaiar”, disse ele sob protestos de produtores rurais em busca da Securitização na Abertura oficial da Expointer 2025.
Apesar do clima tenso, o governo federal marcou presença com ministros que anunciaram a renegociação de dívidas dos produtores. Como destacou Rosane de Oliveira, a falta de civilidade de uma minoria ruidosa não deve se sobrepor ao peso histórico da Expointer.
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