Nacional – Na última sexta-feira (05), a Faculdade de Medicina da USP publicou na revista Neurology um estudo com 12.772 brasileiros acompanhados por oito anos. A pesquisa mostrou que indivíduos que consumiam mais adoçantes artificiais, como aspartame, sacarina e xilitol, tiveram declínio cognitivo mais rápido. O grupo com ingestão média de 191 mg por dia apresentou queda 62% mais acelerada, equivalente a 1,6 ano de envelhecimento cerebral antecipado.
Os participantes realizaram testes cognitivos periódicos para avaliar memória e raciocínio. O efeito foi mais forte em pessoas com menos de 60 anos e em indivíduos com diabetes. A pesquisadora Claudia Kimie Suemoto ressaltou que o estudo não comprova relação de causa e efeito, mas reforça a necessidade de cautela, lembrando que a OMS já não recomenda adoçantes artificiais para perda de peso desde 2023.
A Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD) contestou as conclusões, alegando limitações metodológicas como o uso de questionário único de consumo alimentar e a análise conjunta de diferentes substâncias. A entidade afirmou que todos os adoçantes autorizados pela Anvisa têm segurança atestada por órgãos internacionais e destacou seu papel no controle do diabetes tipo 2 e da obesidade.
Fonte: O Globo.
LEIA TAMBÉM: Idosa atropelada em Santiago é transferida para Santa Maria
Acompanhe o NP pelas redes sociais:
- Tiktok: @np.expresso
- Comunidade no WhatsApp: Clique Aqui
- Instagram: npexpresso
- Facebook: NPExpresso