Camaquã (Região de Porto Alegre), RS – Nove policiais penais, entre eles ex-chefes de segurança do Presídio Estadual de Camaquã, são acusados de cobrar entre R$ 1 mil e R$ 2 mil para permitir a entrada de drogas e celulares na unidade. A investigação aponta que eles também sabotavam ordens judiciais e retiravam aparelhos de presos antes de operações policiais, para blindar o esquema.
A Polícia Civil cumpriu 18 mandados de busca em Camaquã, Canguçu e Rio Grande. Foram apreendidos tijolos de maconha dentro do presídio, reforçando a suspeita de que a unidade funcionava como ponto de apoio ao crime. Além dos policiais, servidores municipais e presos também são investigados por corrupção, prevaricação, fraude processual e facilitação de entrada de objetos proibidos.
Nenhum investigado foi preso até agora, e a Polícia Penal não informou se houve afastamento dos servidores. A falta de medidas imediatas levanta suspeita de corporativismo e abala a confiança na segurança pública, já que agentes responsáveis pela ordem são acusados de fortalecer o crime.
Fonte: Click R.
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