Cachoeirinha – RS – Um instalador de linhas de telecomunicação ganhou na Justiça o direito a R$ 38 mil de indenização após ser humilhado pelo supervisor sempre que voltava de licenças médicas. A condenação incluiu horas extras e intervalos não concedidos, além do pagamento de R$ 12 mil por danos morais.
A humilhação sofrida
Segundo o processo, o trabalhador se afastava para tratar problemas psicológicos e um tumor. Mesmo assim, chegou a ser chamado de “recordista de atestados” e “viciado em atestados” na frente de colegas. Em um episódio, sofreu um ataque de pânico dentro da empresa sem receber socorro e, ao retornar, ainda foi suspenso.
O entendimento da Justiça
Testemunhas e mensagens de WhatsApp confirmaram a versão do instalador. O juiz Luiz Henrique Bisso Tatsch apontou abuso de poder e violação à dignidade. Já a desembargadora Brígida Charão Barcelos, relatora do caso no TRT-RS, destacou que a reparação era necessária diante do assédio moral comprovado.
A decisão final
As empresas envolvidas recorreram, mas o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região manteve a condenação. Ainda cabe novo recurso.
Fonte: Metrópoles.
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