São Paulo – SP – O governo paulista confirmou nesta terça-feira (30) que já são cinco mortes ligadas ao consumo de bebidas adulteradas com metanol. Uma delas foi confirmada por perícia e outras quatro seguem em análise. Além disso, 22 pessoas estão em acompanhamento, com cinco casos confirmados e 17 sob investigação.
Ação do governo estadual
O governador Tarcísio de Freitas determinou a criação de um gabinete de crise e ordenou a interdição de bares e pontos de venda ligados às ocorrências. Nos últimos dias, já foram apreendidas 50 mil garrafas suspeitas e 15 milhões de selos falsificados usados para fraudar rótulos.
Classificação do Ministério da Saúde
O ministro Alexandre Padilha chamou a situação de “anormal”. Segundo ele, o Brasil costuma registrar cerca de 20 intoxicações por metanol em um ano, mas metade desse número ocorreu em setembro apenas em São Paulo. O ministério vai publicar uma nota técnica para orientar médicos na identificação e notificação dos casos.
PF assume a investigação
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou que a Polícia Federal abriu inquérito para apurar a origem das bebidas adulteradas. Ele destacou que os indícios apontam para uma rede de distribuição que vai além de São Paulo.
O risco do metanol
Usado na indústria, o metanol é semelhante ao etanol, mas altamente tóxico. Sua ingestão pode causar náuseas, dores abdominais, convulsões, cegueira e até falência de órgãos. As autoridades reforçam que a população só deve consumir bebidas com rótulo, lacre de segurança e selo fiscal.
Fonte: GZH
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