São Paulo – A Polícia de São Paulo identificou que integrantes do PCC lavavam dinheiro por meio de lojas franqueadas da rede O Boticário. A descoberta ocorreu durante a Operação Spare, iniciada a partir da investigação de casas de jogos clandestinos em Santos. O grupo também enviava valores à fintech BK Bank, já citada na Operação Carbono Oculto, que revelou um esquema bilionário no setor de combustíveis.
Segundo o Ministério Público, Flávio Silvério Siqueira, o Flavinho, coordenava a lavagem com ajuda de “laranjas”. Ele e Maurício Soares de Oliveira usavam lojas de O Boticário para movimentar grandes quantias, incluindo R$ 4 milhões em espécie. As lojas registraram lucros altos e receitas suspeitas. Maurício chegou a emprestar R$ 1,5 milhão ao filho de Flavinho, tentativa de justificar aumento patrimonial.
A Justiça não encontrou ligação entre a empresa e o esquema criminoso. O grupo informou que desconhecia as ações ilícitas e mantém políticas rígidas contra corrupção e lavagem de dinheiro. O Ministério Público confirmou essa versão. A defesa de Maurício Soares alegou que as acusações são infundadas e que não há provas de crime cometido por ele.
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