Estado- RS – O estado enfrenta dois surtos de meningite meningocócica e já soma 57 casos confirmados em 2025, número que supera todo o ano passado. A doença, que ataca as membranas do cérebro e da medula, tem rápida evolução e pode causar m0rte em poucas horas.
A doença e os tipos mais perigosos
A meningite pode ser causada por vírus, fungos ou bactérias. A forma bacteriana, chamada meningocócica, é a mais grave. No RS, os sorogrupos B e Y são os que mais preocupam neste ano. Em Pelotas e Bento Gonçalves ocorreram surtos com três casos cada.
A queda da imunização
O problema se agrava pela baixa adesão às vacinas. A proteção contra o tipo C, disponível desde 2010, tem boa cobertura (91%), mas os imunizantes contra os tipos A, W e Y, incluídos no SUS em 2020, atingem apenas 54% do público-alvo. Já a vacina contra o tipo B só está disponível na rede privada, o que ajuda a explicar o aumento desse sorogrupo.
Os sintomas que exigem atenção
A doença começa de forma súbita, com febre alta, dor de cabeça intensa e rigidez na nuca. Também podem surgir vômitos, sonolência, confusão mental, manchas vermelhas ou roxas na pele e, em crianças, choro persistente e moleira inchada. O atendimento médico deve ser imediato.
A importância da vacina
A vacinação é a principal forma de prevenção. No SUS, estão disponíveis as vacinas meningocócicas C e ACWY, aplicadas entre três e cinco meses e com reforço aos 12 meses, além de uma dose entre 11 e 14 anos. A rede privada também oferece a vacina B, ainda não incorporada ao sistema público.
Fonte: GZH.
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