São Paulo, SP – A vendedora Roberta Silva, de 54 anos, tentou proteger uma vizinha de violência doméstica em condomínio no bairro Socorro, em São Paulo. Após acionar a polícia e organizar campanhas de conscientização, Roberta passou a receber ameaças da própria vítima e do agressor. A filha adolescente de Roberta também foi ameaçada. A situação levou ela a solicitar medida protetiva, mas o caso segue sem resolução, gerando medo constante.
Roberta investigou irregularidades do ex-síndico, que negligenciava manutenção e pagamentos essenciais do prédio. Ao mobilizar moradores para destituir o síndico, ela recebeu ameaças de processo e perda do apartamento. O profissional foi retirado do cargo, mas o episódio gerou grande tensão para ela.
Casos como os de Roberta, mostram que a injúria é o delito mais frequente em condomínios. Entre 2019 e 2023, a cidade registrou 9.338 ocorrências, sendo 3.963 de injúria. Ofensas verbais podem evoluir para difamação e calúnia, afetando gravemente a segurança e o bem-estar dos moradores.
Esta reportagem faz parte da série Vizinhança em Guerra, do Site Uol, que aborda a crescente violência em condomínios na cidade de São Paulo a partir das histórias de moradores vítimas de agressões físicas, verbais e até emocionais.
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