Porto Alegre – RS – O mês de outubro registrou dois tumultos graves na Cadeia Pública da Capital, antigo Presídio Central. Em um dos casos, presos conseguiram destrancar celas e tomaram o controle de parte da galeria. No outro, queimaram colchões e roupas, reagindo à revista nas celas e à proibição de potes com comida.
As causas da revolta
O estopim dos protestos seria a ausência de tomadas dentro das celas da nova cadeia, medida adotada pelo governo para evitar que detentos carreguem celulares. A mudança gerou insatisfação, já que os presos usavam energia para aquecer água e preparar alimentos.
O problema estrutural
O Sindicato dos Policiais Penais alerta para o déficit de servidores: são 51 mil presos para pouco mais de 5,7 mil agentes. Com novas penitenciárias previstas para 2026, o número de servidores tende a ser ainda mais insuficiente. Segundo a categoria, o governo precisa convocar todos os aprovados em concurso para evitar novos episódios de instabilidade. (GZH)
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