Buenos Aires – Argentina – A crise econômica empurrou milhares de argentinos para a informalidade e para a venda do que possuem — roupas usadas, utensílios domésticos, ferramentas e até eletrodomésticos desmontados. Segundo o Instituto de Estatísticas e Tendências Sociais e Econômicas, nove em cada dez famílias estão endividadas, e 88% dessas dívidas foram contraídas entre 2024 e 2025.
As feiras que crescem com a pobreza
Em bairros como Villa Fiorito, onde nasceu Diego Maradona, feiras populares se multiplicam. Vendedores improvisam mantas nas calçadas para oferecer produtos recolhidos do lixo ou comprados com empréstimos. Muitos recorrem a essa renda extra para complementar o que já não conseguem obter com trabalhos formais.
O peso da crise e as novas formas de sobrevivência
Economistas apontam que, embora o governo de Javier Milei tenha reduzido a inflação, a recessão e o corte de obras públicas aumentaram o desemprego e a precarização. O cientista político Matías Mora chama de “manteros digitais” os que agora vendem também pelas redes sociais. Segundo ele, as pessoas “se viram” como podem — muitas vezes à custa da saúde e da exaustão.
Fonte: AFP e GZH.
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