Vista Alegre do Prata – RS – Municípios pequenos, com população envelhecida e longe de centros de referência em saúde, são os que mais sofrem com a letalidade do câncer de mama no Estado. O boletim epidemiológico mais recente mostra que, em 2024, o Rio Grande do Sul teve 1.399 mortes pela doença, número 8,9% menor que no ano anterior. Ainda assim, cidades como Vista Alegre do Prata e Chapada lideram o ranking proporcional de mortes.
A distância e o acesso
Com 1.590 habitantes, Vista Alegre do Prata teve duas mortes e chegou à taxa de 257,07 óbitos por cem mil mulheres, dez vezes a média estadual. As vítimas tinham 61 e 88 anos. Sem hospital ou serviço de oncologia, o município envia pacientes para Guaporé, Farroupilha e Bento Gonçalves, onde o tratamento exige longas viagens.
O retrato em Chapada
Chapada, no norte do Estado, registrou sete mortes e taxa de 201,33. Segundo a secretária de Saúde, Odete Guareschi, há resistência das mulheres em seguir com os exames após a idade recomendada pelo Ministério da Saúde. O município contrata 80 mamografias por mês e depende de Carazinho ou Sarandi para os atendimentos.
O exemplo que salva vidas
A aposentada Aneide Terezinha Giacomelli, de 64 anos, moradora de Chapada, descobriu o câncer durante um exame anual em Sarandi. Após cirurgias e quimioterapia, ela se curou e agora incentiva outras mulheres a fazerem exames regulares. “Façam o exame. Muitas acham que o caroço não é nada e deixam pra depois”, alerta.
Fonte: GZH.
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