Porto Alegre – RS – O primeiro dia do júri de Jeverson Olmiro Lopes Goulart, acusado de estuprar e matar o sobrinho Andrei Ronaldo Goulart Gonçalves, de 12 anos, foi encerrado por volta das 22h30 desta segunda (27) após mais de 12 horas de sessão. O julgamento será retomado nesta terça (28) no Foro Central.
O crime e a acusação
O Ministério Público acusa o ex-tenente da Brigada Militar de homicídio duplamente qualificado e estupro de vulnerável. Segundo a denúncia, o réu teria abusado do menino e, em seguida, cometido o homicídio para ocultar o crime. O caso, ocorrido em 2016, chegou a ser tratado como suicídio, mas foi reaberto após insistência da mãe da vítima, Cátia Goulart, e novas provas apresentadas ao Ministério Público.
As testemunhas e o clima do julgamento
Cinco testemunhas de acusação foram ouvidas durante o primeiro dia, incluindo a mãe de Andrei e duas pessoas que afirmaram ter sofrido abusos do acusado quando eram adolescentes. O plenário ficou marcado por comoção e pedidos de justiça, com dezenas de pessoas vestindo camisetas com a foto da vítima.
A defesa e o depoimento do réu
Goulart, que responde em liberdade e mora no Rio de Janeiro, acompanhou o julgamento por videoconferência. Ele negou todas as acusações, disse acreditar na própria inocência e afirmou que os depoimentos são “diz que me diz”. O advogado Jorge Bandeira declarou que a defesa vê “uma trama por trás do caso” e aposta na absolvição.
O que vem pela frente
A expectativa é de que o júri termine nesta terça, após os debates entre defesa e acusação. O réu é acusado de atirar na cabeça do sobrinho enquanto o menino dormia, forjando a cena como suicídio.
(GZH)
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