Rio de Janeiro – RJ – Parte da capital viveu uma terça-feira de caos e violência durante a megaoperação da polícia nos complexos do Alemão e da Penha, que resultou em mais de 60 mortos e 81 presos. Entre as vítimas estão quatro policiais. A ação, chamada de Operação Contenção, teve como alvo o avanço do Comando Vermelho e é considerada a mais letal da história do Estado.

Os alvos e os confrontos
Com base em um ano de investigação da Delegacia de Repressão a Entorpecentes, 2.500 policiais civis e militares saíram para cumprir 100 mandados de prisão e 150 de busca. A chegada das equipes provocou intensos tiroteios e barricadas incendiadas. Entre os presos estão chefes e operadores financeiros da facção, além de grandes apreensões de armas e drogas.
O caos na cidade
Criminosos reagiram bloqueando ruas e incendiando ônibus, inclusive nas vias que levam ao Aeroporto do Galeão. Escolas e comércios fecharam as portas, e o transporte foi suspenso em diversas regiões. Empresas liberaram funcionários mais cedo diante do pânico e do risco de novos ataques.

O embate político
O governador gaúcho Eduardo Leite afirmou que o governo federal negou apoio com blindados e que o Estado “estava sozinho” na operação. Já o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, respondeu que o governo do Rio não fez pedido formal e destacou que a segurança pública é responsabilidade dos governadores.

A tensão continua
Enquanto o número de mortos cresce, moradores relatam a existência corpos nas ruas e pedem ajuda para reconhecer familiares. A operação segue em andamento com reforço das forças estaduais, e o clima nas comunidades é de medo e incerteza.

Fonte: O Globo, G1, AFP e Ministério da Justiça.
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