Vereador acusa procuradora de ganhar supersalário: 22 mil e questiona vereador por agressão

A sessão da Câmara esquentou muito nessa segunda-feira. Pinduca chamou a procuradora de "sem juízo" "louca" e "fira da casinha".

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Cacequi – RS – Dionísio Prates, o “Pinduca” (Podemos), de 76 anos, disse que a procuradora do município Marilda Mendonça recebeu salário elevado enquanto estava afastada e que a própria irmã assinou a lei que aumentou o vencimento. Ele também cobrou providências contra o vereador Taiguara por agressão a um eleitor.

O vereador Pinduca afirmou que, se a dívida realmente existe, o atual prefeito Edson Fragoso deveria saber, já que esteve por vários anos ao lado da prefeita Ana Paula. Segundo ele, Fragoso “ficou quieto, vendo o barco afundar e permanecendo em cima do bote”.

O que aconteceu na sessão?
O vereador Dionísio Prates denunciou que a procuradora do município ficou afastada em casa por anos, recebendo salário maior após mudança de padrão salarial. Ele afirmou que a procuradora teria elaborado projeto de lei que a beneficiou, e que a irmã, então vice-prefeita, assinou, elevando o padrão salarial de nível 12 para 13. Assim, teria passado de 11 mil para 22 mil. E que ela ficou em casa por laudo médico por uns 4 anos. Nesse período recebeu mais de um milhão.

Dionísio também cobrou a abertura de procedimentos contra o vereador Taiguara, MDB, acusado de agredir um eleitor dentro do plenário.

Qual a acusação contra a procuradora?
Dionísio afirmou que a procuradora recebeu por cerca de quatro anos em torno de 22 mil reais por mês, depois que o padrão salarial foi alterado, e que resolveu voltar ao trabalho “do dia para a noite”. Segundo ele, a mudança foi promovida por projeto de lei que a procuradora teria encaminhado e que foi assinado pela irmã da integrante do Executivo.

O que disse Dionísio sobre o caso (trecho da fala)?
“…essa procuradora do nosso município estava em de casa, esquizofrênica, louca, fora do juízo, do dia para a noite voltou”, disse Dionísio Prates. “Ela, nesse período que ficou fora, passou quatro anos recebendo 22 mil por mês.

Que outras críticas foram feitas na fala do vereador?
Dionísio criticou indicações e supostos apadrinhamentos na administração. Ele também voltou a cobrar apuração sobre a agressão ocorrida na Câmara. “Agredir uma pessoa aqui dentro da Câmara é o primeiro processo”, disse Dionísio, pedindo que sejam tomadas providências disciplinares e judiciais.

Há dados ou documentos apresentados pelo vereador?
Na sessão, Dionísio citou valores e projetos de lei, mas a reportagem não teve acesso a documentos apresentados por ele durante o discurso. Ele mencionou nomes e fatos que, segundo ele, justificam investigação.

O que diz a procuradora e a Prefeitura?
A reportagem oferece espaço à procuradoria do município e a Prefeitura de Cacequi para obter esclarecimentos sobre as supostas alterações salariais e as indicações apontadas por Dionísio. Até a publicação, não houve resposta oficial. O espaço segue aberto para manifestação.

Haverá investigação?
Dionísio anunciou que levará representações administrativas e judiciais sobre os fatos narrados na sessão. Caso formalizadas, as denúncias podem motivar apurações internas na Câmara e investigações por órgãos competentes.

E sobre a agressão na Câmara?
A denúncia de agressão será formalizada por Dionísio, que pediu celeridade na apuração. Se confirmada, a atitude poderá gerar processos disciplinares e, dependendo do caso, responsabilização civil e criminal.

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