Geral – RS – A gente noticia todo dia: prisão ali, apreensão aqui, sempre com a mesma cena. Agora são os cigarros eletrônicos. Ontem foi em Soledade, amanhã é em qualquer cidade nossa. Vira e mexe a polícia entra em bar, camelô, lojinha “de presente” e casa de tele-entrega e sai com sacola cheia de vape.
O discurso é sempre o mesmo: “é só vapor”, “não faz mal”, “melhor que cigarro comum”. Conversa. Esses aparelhinhos enchem o pulmão de jovem com nicotina em dose alta, aromatizante químico e partículas que irritam a via respiratória.
Médicos já relatam que há crise de falta de ar, inflamação no pulmão, tosse persistente, quadro de dependência pesada em gurizada que nem chegou na maioridade. Trocar cigarro por vape não é deixar de fumar. É só trocar de embalagem e, muitas vezes, aumentar o vício.
Soledade – RS – A última da vez: a polícia cumpriu mandado em uma casa e apreendeu 168 cigarros eletrônicos de várias marcas. A investigação apontou venda pelas redes sociais e tele-entrega para adolescentes. O sujeito foi levado para prestar depoimento e vai responder por vender produto que causa dependência para menores, como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente. É mais um caso que mostra o óbvio: enquanto tiver adulto ganhando dinheiro em cima da saúde dos filhos dos outros.
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