Cacequi – RS – (Região de Santa Maria) – O debate sobre a real situação financeira do município voltou a esquentar depois da decretação de emergência assinada pelo prefeito interino Edson Fragoso. O texto do decreto cita uma dívida de 45 milhões, número que vem sendo contestado pela prefeita afastada Ana Paula e pelo marido dela, Ender del Olmo, que decidiu rebater os cálculos nas redes sociais.
A disputa pelos números
Ana Paula afirma que dívidas já existiam quando assumiu e que sempre foram tratadas dentro do orçamento, sem alardes que pudessem prejudicar empresas locais. Ela sustenta que realizou obras, fez compras necessárias e manteve o município funcionando. Já o prefeito interino diz que a soma total chega aos 45 milhões e compromete o caixa, motivo que o levou a decretar emergência financeira.
A contestação
Ender del Olmo gravou um vídeo em tom crítico, dizendo que os valores do decreto seriam inflados e que parte da soma incluiria fatores que, segundo ele, não podem ser chamados de “dívida”. Ele cita casos como o desvio de 3 milhões e 500 mil reais envolvendo a concunhada de Edson Fragoso, investigações antigas, valores de combustível em aberto, fundos previdenciários e precatórios.
Na fala, Ender afirma que o empréstimo de 27 milhões feito em gestões anteriores correspondeu a investimentos, como máquinas e obras, e não a dívida. Ele rebate item por item e chega a um cálculo próprio que, segundo ele, reduziria a dívida para cerca de 3 milhões de reais. O vídeo viralizou entre moradores e alimentou ainda mais a discussão.
O cenário segue indefinido
Com versões tão diferentes, o clima político em Cacequi continua tenso. Enquanto a gestão interina sustenta que herdou uma situação crítica, os defensores da prefeita afastada tratam o decreto como medida política e exagerada. O tema segue dominando conversas, sessões da Câmara e debates locais.
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