Estado – RS – Um dado curioso apareceu nas contas do mercado de trabalho gaúcho. A renda da turma que trabalha na informalidade cresceu três vezes mais do que o salário do pessoal com carteira assinada. Segundo a pesquisa, quem atua por conta própria sem CNPJ viu o rendimento subir mais de 25%, enquanto o trabalhador formal teve um aumento bem mais modesto, na casa dos 8%.
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No terceiro trimestre de 2025, a renda média dos trabalhadores que atuam sem carteira assinada ficou em R$ 2.692 — 26,03% acima dos R$ 2.136 registrados no mesmo período de 2019, em valores corrigidos pela inflação.
Já o salário médio dos funcionários com carteira assinada subiu de R$ 2.983 para R$ 3.226 na comparação entre as duas datas, anotando um avanço mais modesto, de 8,15%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Trimestral, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O motivo da diferença
Especialistas dizem que a mudança tem explicação. Além da base de comparação ser mais baixa (quem ganha pouco e recebe um aumento, parece que subiu muito), o comportamento do consumidor mudou. Tem mais gente contratando serviços rápidos e autônomos, o que fez o dinheiro girar mais na mão de quem não tem patrão fixo.
A realidade no bolso
Mas calma lá, não é para sair rasgando a carteira de trabalho. Apesar desse salto percentual, o valor total que cai na conta do informal ainda é menor do que o salário médio de quem tem registro. A segurança e os benefícios da carteira assinada ainda pesam na balança, mesmo com esse “boom” na renda da informalidade.
Fonte: GZH
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