Porto Alegre – RS – (Capital). A juíza do Trabalho Katarina Roberta Mousinho de Matos determinou que a JBS Aves e outras duas empresas entrem no cadastro de empregadores flagrados com mão de obra escrava. A decisão dá um prazo de cinco dias para a inclusão na chamada lista suja. A multa em caso de descumprimento é de 20 mil reais por dia.
O resgate no estado
A medida é resultado de uma fiscalização feita em abril deste ano em granjas aqui no RS. Na época, os auditores resgataram 10 pessoas que trabalhavam para fornecedores da JBS Aves, dona da marca Seara. O grupo cumpria jornadas exaustivas de até 16h e vivia em condições degradantes.
A briga na justiça
O Ministério Público do Trabalho pediu a inclusão após o ministro Luiz Marinho adotar medidas que impediam a punição, mesmo com os processos concluídos. A juíza criticou a postura do ministério e afirmou que proteger grandes empresas enquanto se abandona os trabalhadores é inadmissível. Ela proibiu o sigilo sobre esses atos e alertou que o descumprimento pode virar crime de responsabilidade.
A resposta da empresa
A JBS declarou em nota que tem tolerância zero com violações de direitos humanos e trabalhistas. A companhia afirmou que encerrou o contrato com a terceirizada assim que soube das denúncias e que reforçou as auditorias internas para evitar novos casos.
Fonte: Metrópoles.
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