Brasília – DF – A Polícia Federal cumpriu, no último final de semana, 10 novos mandados de prisão domiciliar contra condenados envolvidos na trama golpista. A decisão, assinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, surgiu após a captura de Silvinei Vasques, que tentava deixar o país pelo Paraguai, e a confirmação de que Alexandre Ramagem está nos Estados Unidos. O ministro alegou que o grupo possui uma rede estruturada para retirar condenados do território nacional, justificando o uso imediato de tornozeleira eletrônica.
Os alvos e os núcleos investigados
As ordens de prisão atingem réus que já apresentam sentenças proferidas pela Corte, mas que aguardavam recursos em liberdade. Dos mandados expedidos, nove acabaram cumpridos em diferentes estados e no Distrito Federal. Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, presidente do Instituto Voto Legal e integrante do núcleo focado em relatórios sobre urnas, não foi localizado e passa a ser considerado foragido. Entre os presos estão oficiais das Forças Armadas e ex-assessores do governo anterior, divididos em frentes que planejavam desde ações táticas até a propagação de informações falsas.
As restrições e punições aplicadas
O tribunal impôs uma série de medidas restritivas aos réus que agora cumprem pena em regime domiciliar. Além do monitoramento por tornozeleira em tempo integral, os investigados sofrem a proibição total de utilizar redes sociais e não podem manter comunicação com outros envolvidos no processo. Todos os passaportes precisaram ser entregues à Polícia Federal. A justiça busca, com essas ações, garantir a aplicação da lei e impedir que novos condenados busquem refúgio em outros países para evitar o cumprimento das sentenças de reclusão.
Fonte: Redação João Lemes / GZH.
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