Brasília – RS – Os Correios anunciaram um plano para fechar mil agências e demitir 15 mil funcionários por meio de acordos voluntários até 2027. O objetivo é economizar 2,1 bilhões com o fechamento das unidades e reduzir gastos com pessoal. O presidente da estatal, Emmanoel Rondon, disse que a medida é necessária porque a empresa acumula dívidas bilionárias desde 2022.
O rombo financeiro
A situação financeira é crítica, com um saldo negativo de 6 bilhões só nos primeiros meses de 2025. Para tentar equilibrar as contas, a empresa pegou um empréstimo de 12 bilhões e ainda busca mais dinheiro no mercado. O prejuízo acontece porque as pessoas mandam menos cartas e a concorrência nas entregas de compras pela internet aumentou muito.
Cortes nos benefícios e imóveis
Além das demissões, o plano prevê a venda de imóveis e mudanças nos planos de saúde e previdência dos trabalhadores. A ideia é cortar 5 bilhões em despesas até 2028. A direção da estatal também estuda transformar os Correios em uma empresa de economia mista, como o Banco do Brasil, permitindo a entrada de sócios particulares a partir de 2027.
Atendimento garantido
Mesmo com o fechamento das agências, o governo garante que o serviço vai continuar chegando em todos os cantos do país. Hoje a estatal tem 10 mil pontos de atendimento, entre agências próprias e parceiras. O presidente lembrou que a crise nos correios não é só aqui, já que empresas do mesmo tipo nos Estados Unidos também passam por dificuldades parecidas.
(G1)
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