Nacional – Segundo o presidente dos Correios, Emmanoel Rondon, a estatal planeja captar mais R$ 8 bilhões em 2026 como parte do plano de reestruturação. Ainda não está definido se o dinheiro virá do Tesouro Nacional ou de novos empréstimos. A empresa já contratou um financiamento de R$ 12 bilhões com garantia do Tesouro. Hoje, a estatal tem um déficit anual superior a R$ 4 bilhões, patrimônio líquido negativo e pode registrar prejuízo de até R$ 23 bilhões em 2026 caso nenhuma medida seja adotada.
O plano prevê corte de gastos e mudanças internas. Entre as medidas estão um programa de demissão voluntária para 15 mil funcionários entre 2026 e 2027, o fechamento de cerca de 20% das agências, a venda de imóveis e a revisão de cargos, salários e do plano de saúde. Com essas ações, os Correios estimam economizar até R$ 4,2 bilhões por ano. O efeito completo dessa economia deve aparecer a partir de 2029, por causa dos custos iniciais com indenizações.
A reestruturação será feita em três etapas. A primeira busca melhorar o caixa da empresa com o empréstimo já contratado. As fases seguintes tratam da modernização e da expansão dos serviços. Entre 2027 e 2030, estão previstos R$ 4,4 bilhões em investimentos, com recursos do Banco dos Brics, voltados para automação, renovação da frota, tecnologia e logística. Os Correios também analisam parcerias com outras empresas e estudam, no futuro, abrir o capital, mantendo o controle da União.
Fonte: Folha de São Paulo.
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