Do leitor Rafael Stivanin
Caro amigo João Lemes, venho através deste espaço tentar contribuir um pouco com a nossa querida Santiago.
Colei grau e recebi amigos de outras cidades. Num sábado desses foi o nosso baile de formatura, após dançarmos a valsa e ocuparmos nossos lugares um rapaz acendeu um cigarro em frente à minha mesa, eu me dirigi até ele e pedi gentilmente para que ele por favor apagasse o cigarro porque estava ocasionando um certo desconforto, então o rapaz aceitou meu pedido. Porém caminhando pelo clube vi que haviam várias pessoas fumando e pedi para os seguranças que pedissem para essas pessoas, por favor apagarem seus cigarros, mas um segurança me disse que não tinha ordem da direção do local para fazer isso, então comentei que existe uma lei estadual que proíbe fumar em ambiente fechado e o segurança me disse que ia ver o que podia fazer, porém não fez nada. Me dirigi então a um senhor que estava na copa, que se disse membro da direção do clube e fiz a mesma queixa, ele disse que tinha placas proibindo o uso de cigarro, mas que não podia fazer nada.
Acabamos vindo embora na metade do baile, expulsos pela falta de respeito de algumas pessoas. E quero deixar bem claro que essa não foi uma queixa só minha, alguns colegas comentaram a mesma coisa comigo.
Não tenho nada contra fumantes, desde que saibam respeitar o espaço das pessoas que não gostam da fumaça.
Acredito que a atitude destas pessoas não são pertinentes à uma cidade que obtem o selo de cidade educadora, ou pelo menos a imagem que foi passada aos muitos convidados que vieram de outras cidades não foi essa.
Meu objetivo ao enviar este e-mail para o senhor, sei da grande responsabilidade e competência que o expresso tem na melhoria da nossa cidade e região e por isso gostaria que o senhor falasse a respeito desse acontecimento, não como um desabafo mas como uma crítica construtiva.
Estou indo embora desta cidade devido a uma oportunidade de trabalho, mas amo minha Santiago e com certeza voltarei diversas vezes visitar meu amigos e parentes e espero de coração que quando isso acontecer eu tenha a certeza de que essa é sim uma grande “cidade educadora”, à qual ensina seus cidadãos a respeitar uns aos outros.
Um grande abraço: Rafael Stivanin