(J. Lemes)
Todos sabemos que o dia de hoje serve à reflexão, à lembrança dos mortos. Eu, embora não acredite que alguém possa receber algum afeto depois de morrer, respeito quem pensa ao contrário. Mas claro, fico puto quando vejo milhares levando cigarros, trago e até comida ao túmulo do Russo. Nem que este metido me puxe os pés, mas pra mim, bandido é bandido. Uma pena que o homem, este ser tão evoluído tenha que acreditar e temer o desconhecido. Respeito seria o suficiente.
Festa e trago
Ontem à noite Santiago vibrava com mais uma véspera de feriado, motivo de sobra pra festerês. Passei ali no Esso e tinha neguinho novo tremendo de frio ( o Minuano soprava fresco ainda) mas seguia de camisetinha e metendo álcool (nele, claro). Os donos de bares faturaram, a exemplo do Bola Oito e do Villa Velha (e tem gente errando, chamando de “Casa Velha”). O vício é que nem sarnoso mesmo.
E como diz o poeta, “tudo que estraga com a vida que eu trago é o trago, é o trago”.