Um leitor do Globo on line, ao ser
perguntado sobre os assaltos, disse:
A solução é tornar-se um ex-motorista: não é brincadeira não! Muitos contaram que desistiram de dirigir por medo de assalto. Decidi vender meu carro, andar a pé, de metrô ou táxi. Livrei-me dos bandidos, do seguro, das multas, dos flanelinhas oficiais e extra-oficiais, do IPVA, da vistoria do Detran, do aumento dos combustíveis, da despesa de estacionamento, da troca de óleo, da revisão periódica. Enfim, gasto menos e diminuí o stress”, relata Eliane Fiuza.
Rodrigo Barçal Rodrigues Cechinel tomou a mesma atitude depois de um trauma. “Após ser assaltado seis vezes nos sinais em vários bairros, fiquei traumatizado. Não conseguia pegar o volante. A minha triste providência foi vender o carro”, narra.
Ricardo Kayat é outro sem-carro voluntário. “Ando de metrô, ônibus e táxi. Financeiramente é mais viável e, principalmente, diminui consideravelmente o risco de assalto”, comenta.