Aqui no Sul, a gente não brinca com a tradição. Quando chega setembro, o coração do gaúcho bate mais forte, e o cheiro de brasa no ar já anuncia: vem aí a Semana Farroupilha. E junto com ela, vem o orgulho, a pilcha, a gaita e é claro, o charque, esse patrimônio nosso que já sustentou soldado em revolução e agora sustenta a amizade no galpão.
O charque não se exporta
Pode vir tarifaço, pode vir decreto do TRAMPO, pode vir até os Estados Unidos inteiros, no nosso charque ninguém tasca! Esse pedaço de carne salgada e seca ao sol não é só comida: é história, é resistência, é símbolo de que aqui no Sul a gente tranca o garrão quando precisa e segue firme. Toneladas e toneladas de charque cruzam os galpões em setembro, e cada manta tem o gosto do passado misturado com o tempero do presente.
O Coxilha de Ronda já tá nos trinques
Um dos mais animados da querência, o CTG Coxilha de Ronda, já está afiando faca, lavando panela e armando o galpão. O arroz de carreteiro tá garantido, com charque a preceito. Vai ter dança, vai ter prosa, vai ter mate, mas o centro da roda vai ser sempre ele: o charque com raiz e identidade que não se encontra em canto nenhum do mundo.
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